Como melhorar a produtividade ouvindo músicas na criação de conteúdo

Para dirigir, arrumar casa, curtir uma happy hour todos concordamos que uma boa música faz toda a diferença, mas e na hora de produzir conteúdo? É também um bom momento para aquela playlist que você tanto escuta?

Há profissões, ou mesmo funções variadas dentro de uma mesma profissão, que se harmonizam tranquilamente com uma música, é o caso de serviços mais manuais, desenhos, preenchimento de dados, entre outros. Porém a dúvida: é possível se concentrar em produzir algum conteúdo sem se distrair com a música?

Sim.

 

É possível garantir isso com tanta segurança, pois esse post mesmo foi produzido com uma trilha de fundo – que será indicada no final desse texto – e além da nossa experiência, há uma pesquisa realizada em 2012 na Universidade de Miami (EUA) que reforça nossa tese.

Hayoung Lim observou a relação que a música exercia em crianças com deficiência de desenvolvimento durante seu doutorado. Estudos mais profundos foram feitos e se traçaram conexões entre a aquisição de conhecimento das crianças autistas com a música. Com as aulas, as crianças melhoraram a aquisição da linguagem e compreensão.

De acordo com Wanderley Alves, musicoterapeuta, “A música ativa regiões emocionais do cérebro como concentração, bem-estar e foco. No entanto, não existe uma fórmula musical, pois cada pessoa possui um histórico de repertório e os resultados podem ser diferentes para cada um”.

Música melhora a produtividade

Outra dica para os que se distraem facilmente é escutar músicas instrumentais, ou cantadas em uma língua diferente da qual está se trabalhando, assim o cérebro não mistura as sentenças da música com as que estão sendo escritas.

Aqui na Agência Open, podemos ver os funcionários se beneficiando com isso, Lucas sempre tem Spice Girls e Valesca Popozuda  no repertório do Spotify, e Felipe está sempre desafinado cantando de Pink Floyd a Molejão…

Agora, veja algumas dicas de bons álbuns para se ouvir produzindo conteúdo:

Low Roar – Low Roar

low roar

Esse artigo foi escrito ao som de Low Roar. O Álbum foi lançado em novembro de 2011, por Ryan Karazija (vocalista). Ele se mudou da Califórnia para a Islândia e compôs o álbum narrando sua dificuldade de aclimatação numa terra estrangeira, desafios como conseguir trabalho e sustentar sua família escrevendo uma música a cada dia. O som tem um estilo simples, mas bem trabalhado com elementos pós-rock e tons minimalistas que ajudam na experiência de imersão.

Confiram o resultado clicando aqui.

Fever Ray

fever ray

Fever Ray é o primeiro álbum solo de Fever Ray, um codinome de Karin Dreijer Andersson. O álbum produziu quatro singles ” If I Had a Heart “, ” When I Grow Up “, ” Triangle Walks ” e ” Sete “; o mais famoso “If a had a Heart” ficou conhecido por aparecer no episódio “Open House” da aclamada série Breaking Bad, e por ser abertura da série Vikings. Fever Ray é rotulado como pop eletrônico, mas esse álbum tem uma pegada eletrônica variada, as vezes mais psicodélica, outras mais industriais, algumas com estilos culturais nórdicos.

Conheça Fever Ray clicando aqui.

Miles Davis/John Coltrane – Konserthuset Stockholm

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Considerado um dos músicos mais influentes do século XX, Miles Davis esteve na vanguarda de quase todos os desenvolvimentos do jazz desde a Segunda Guerra Mundial até a década de 1990. John Coltrane habitualmente considerado pela crítica especializada como o maior sax tenor do jazz e um dos maiores jazzistas e compositores deste gênero de todos os tempos. Essa combinação produziu um dos maiores clássicos do jazz com o Live in Stockholm. Para quem curte arranjos ousados e muita técnica, esse álbum não pode ficar fora da sua playlist.

Ouça essa pérola do Jazz clicando aqui.