São diversos termos e expressões para definir alguns protocolos e conceitos técnicos que nos deixam completamente perdidos: big data, right data, data insight, dados estruturados e não estruturados…
Muitas empresas não conseguem crescer como toda sua capacidade permite e seus investimentos vão perdendo a eficácia e tornando potenciais ações de sucesso em resultados medíocres ou até prejuízos.
Vamos mostrar nessa postagem que não há segredos sobre os conceitos de Data, mas regras: para sua empresa crescer, ela tem que conhecer!
Sem tempo para ler? Pula lá para baixo, fizemos um infográfico resumindo o texto que você vai adorar!
O que é big data e como minha empresa pode usá-lo?
O que é big data? Vamos descrever com um gif:
O gif acima é uma cena clássica do filme Matrix, na qual Neo (Keanu Reeves) vê o mundo por meio dos dados.
Não entendeu? Bem, basicamente, Big data é tudo. É um mundo de informação estruturadas e não estruturadas. Toda e qualquer informação que pode ser coletada sobre a sua empresa, sobre os clientes, sobre suas interações, sobre seus concorrentes, parceiros e robôs etc. faz parte da Big Data. É informação pra caramba em demasia!
Big data é um banco de dados bruto, ou seja: toda a informações que você pode ter, seja ela relevante ou não. Daí vem o ponto chave: tenho que saber sobre tudo isso?
– Não!
Você não precisa saber toda a Big Data, apenas a Right Data (dados certos, em tradução livre).
*Mas advertimos: “dados certos” não é uma expressão sinônima de “dados estruturados”. Mais abaixo vamos explicar melhor essas diferenças.
Como minha empresa pode crescer com Right Data?
Empresas não são brincadeira, para investir dinheiro, montar planejamentos e projetar cenários é preciso que se tenha dados, e tem que ser os dados certos!
Right Data são os dados relevantes à sua empresa. Por exemplo, para a Uber, saber os dados de localização dos clientes ajuda a posicionar bem seus motoristas melhorando a preciosa UX. Isso faz toda a diferença para o sucesso do negócio que. Já para uma empresa de vendas de cursos a distância, por exemplo, saber qual cursos geram mais interesse pode ser mais relevante do que saber a origem geográfica dos clientes.
Tão importante quanto saber o significado é saber como acessar a esses dados. Achá-los no meio de toda a informação disponível pode ser como buscar agulhas no palheiro!
Existem dados fornecidos por interfaces como a do Google Analytics que permitem um fácil acesso a informações relevantes, porém há muitos dados importantes que a própria empresa cria e se eles forem criados de maneira desordenada, será uma bagunça para encontrá-los.
Bons negócios podem falir por esse motivo. Às vezes, as estratégias não surtem o efeito esperado por conta de um banco de dados especulativo e pouco preciso. Uma vez, porém, que sua empresa domina o big data e consegue extrair dele o right data, você tem matéria prima para um planejamento sólido.
O que são e qual é a importância do data insights?
Vamos por partes. Primeiro, o que são os data insights?
São momentos específicos de ações que podem ser mensuradas e analisadas. Confuso? Não se preocupe, vai ficar mais fácil com os exemplos que vamos dar mais adiante.
Imagine um processo de compra online do hipotético cliente Edgar:
- Entra no seu site;
- Se cadastra;
- Compra o seu produto;
- Recebe o produto;
- Dá um feedback.
Você terá várias informações brutas (big data): e-mail, telefone, endereço, horário de acesso etc. Além disso, terá também informações que podem ser mais norteadores para o seu negócio (right data), como por exemplo, saber quais os produtos da sua loja ele clicou e se interessou – eles podem ser oferecidos num e-mail marketing futuro para nutri-lo como cliente recorrente.
Ainda nessa situação de compra, o data insight seria um dos vários momentos relevantes para a empresa. Por exemplo: O cliente Edgar comprou “boina marrom” / o cliente Edgar olhou o produto “camisa com estampa de veículo automotor” etc.
Da mesma forma, pode ser relevante: “O cliente Edgar adicionou ao carrinho cachecol de lã e não concluiu a compra”, afinal essa informação pode revelar alguma falha nas vendas. Talvez um processo burocrático que desanima o cliente, um frete com preço elevado, entre outros motivos.
Saber quais estratégias captam mais clientes, quais telas são mais atrativas, quais páginas são menos visitadas ou desestimulam a compra é fundamental para otimizar as vendas e aumentar a eficácia deste negócio.
Os dados não estruturados são relevantes para minha empresa?
Podem ser, e muito!
O mercado sempre tem que melhorar suas ferramentas e a base de dados é uma das mais importantes, pois, como vimos, é ela quem orienta ações de planejamento e análise. Assim, surgem atualizações ou novos sistemas capazes de extrair informações cada vez mais “lapidadas” ou diferenciadas.
Uma tendência atual é o trabalho com dados não estruturados. Por algum tempo eles foram “ignorados” graças às informações mais organizadas e pertinentes dos dados estruturados. Porém, ter acesso aos dados estruturados não é mais um diferencial e sim uma obrigação.
A tendência é que surjam cada vez mais sistemas e inteligências artificiais que consigam trabalhar melhor com os dados não estruturados como os obtidos em apps como Google Maps, Waze e Swarm.
Estratégias pioneiras podem surgir com essas informações que ainda são pouco utilizadas em relação às estruturadas.
Resumindo as diferenças dos conceitos:
Big Data: Informação bruta. Todos os dados, estruturados e não estruturados, que você pode ter acesso.
Right data: expressão para se referir aos dados pertinentes. Podem ser dados estruturados e não estruturados, desde que sejam relevantes para a estratégia da empresa.
Insight data: Um momento. Algum momento da empresa que pode ser captado em forma de dados e transformado em conhecimento.
Agora ficou fácil de entender? Se não entendeu, fica tranquilo, nós desenhamos para você! Veja esse infográfico valioso para você e sua empresa: